terça-feira, 26 de março de 2013




Casa Tudor


Brasão de armas dos Tudor


A Casa de Tudor foi uma dinastia de monarcas britânicos que reinou na Inglaterra entre o fim da Guerra das Rosas entre 1485 e 1603. A família Tudor se origina no século XII, com Ednyfed Fychan de Tregarnedd (1179-1246), senescal do Príncipe de Gwynedd, Llewelyn ap Iorwerth. O primogênito de seus 12 filhos, Gorowny, teve um filho, Tudur Hem, conhecido posteriormente como O Velho, que viveu de 1245 a 1311. Dele descendem os Tudor.
No início do século XV viveu Owen Tudor (1400-1461), filho de Meredith Tudor, que se casou com Catarina de Valois, princesa de França, viúva de Henrique V de Inglaterra.
Da união nasceu Edmund Tudor, Conde de Richmond, que casou com Margareth Beaufort, neta de John de Gant, que foram os país de Henrique VII. As pretensões de Henrique VII à coroa baseavam-se no fato de ser tataraneto do rei Edward III, embora por duvidosas vias feminina e ilegítima. Para cimentar a sua posição, o primeiro soberano Tudor decidiu casar com a Elizabeth de York, herdeira da Casa de York.
A Casa de Tudor governou a Inglaterra num período relativativamente pacífico, depois da sucessão de guerras com a Escócia, da Guerra dos Cem Anos e da Guerra das Rosas. A economia e o comércio prosperaram apesar dos conflitos internos que marcaram o período, resultantes do repúdio da autoridade papal da Igreja Católica Romana e da fundação da Igreja Anglicana chefiada pelo próprio rei. Era o início dos movimentos protestantes na Europa. Por altura do fim do reinado de Elizabeth I, a última monarca Tudor,a Inglaterra se tornou uma das principais potências europeias.
Os Tudor foram sucedidos pela Casa de Stuart, a dinastia reinante de monarcas escoceses, depois que Elizabeth I morrer em 1603 sem deixar descendentes diretos. A partir de então e até aos dias de hoje, Inglaterra e Escócia formam uma união pessoal,o que emerge para a Grã-Bretanha.

Casa de stuart



A Casa de Stuart, também conhecida por Casa de Stewart (em inglês: House of Stuart ou House of Stewart), é uma família nobre, de origem bretã, com origem no século XI, que deteve o trono da Escócia e depois a coroa da Inglaterra, ambas até 1714.
Trata-se, apenas, de um ramo escocês da família de Fitzalain, fundada pelo nobre Gautier ou Walter, amigo do rei David I da Escócia, que lhe deu, a título hereditário, a dignidade de senescal da Escócia e enormes propriedades no Renfrewshire (XIII). O título de Dapifer ou Mordomo, Stewart em inglês, se tornara já o patrônimo da família. Diz-se que o primeiro Stewart ou Dapifer, Flaad, teve como filho um Alan Fitzflaad ou Alan Fitzalain, morto em 1114, que se casou com esta mencionada Avelina, filha de Arnulfo de Hesdin, o qual era vassalo dos condes de Vermandois. O terceiro filho desse casal, Walter ou Gautier Fitzalan, morto em 1177, foi Stewart ou Dapifer da Escócia. Um neto desse casal, Walter II Fitzwalter e mais tarde Walter II Stewart, morto em 1246, será o 3º High Stewart da Escócia.


O original Brasão de Armas da Casa de Stuart.
As armas em azure e prata, segundo propôs Beryl Platts, se devem a que os Stewarts iniciais, enquanto família da Bretanha, se chamaram fitz Walter ou fitz Alan, os adotara da família de Hesdin, pois a primeira mãe de um Stewart foi a mencionada Aveline de Hesdin. Há numerosos escudos de armas dos Stweart e bastante diferentes entre si como os Stewart de Castlemilk, Stewart de Blackhall, Stewart de Bighton, Stewart de Craigins, Stewart de Rosling, Stewart de Scotston. Claro que o mais célebre é o do rei dos escoceses, cuja coroa foi usada por membros da família a partir de Roberto II.
Tornaram-se reis assim em 1371, com a coroação de Roberto II Stuart, filho de Walter Stewart e da princesa Marjorie Bruce e portanto neto de Roberto I da Escócia. Sua linha continuou no trono nas gerações seguintes. Em 1603, com a morte da rainha Isabel I de Inglaterra sem descendentes, Jaime VI da Escócia tornou-se também rei de Inglaterra como Jaime I de Inglaterra. Os dois países formaram uma união pessoal sob a família Stuart até ao Ato de União de 1707, quando se fundiram e formaram o Reino Unido da Grã-Bretanha. Ana Stuart torna-se então Rainha da Grã-Bretanha. O poder dos Stuart foi interrompido entre 1649 e 1660, durante a Guerra Civil Inglesa. Durante este hiato, causado pela execução de Carlos I, Inglaterra e Escócia foram governadas por Oliver Cromwell.
A dinastia teve fim em 1714, com a morte da rainha Ana I Stuart sem descendentes. A coroa foi herdada por um primo distante, Jorge, duque de Brunswick-Lüneburg e eleitor de Hanôver que reclamou a coroa da Grã-Bretanha para si e, portanto, para a Casa de Hanôver ou Casa de Hanover.

Casa Hanôver


Essa dinastia, que era de origem alemã e reinou na Grã-Bretanha desde o início do século XVIII (1714), teve sua origem em una casa nobiliária estabelecida na Suábia e na Baviera desde o século IX. No século XVII, Ernesto Augusto (1629-1698), duque de Brunswick-Luneburgo, unificou diversos territórios da Germânia em torno da cidade de Hanôver, obtendo do imperador Leopoldo I sua posse como feudo hereditário e sua linhagem com a dignidade de Eleitores do Império (1692). Casado com Sofía, filha do eleitor do Palatinado e neta de Jaime [ou Jacob] I da Inglaterra, o que lhe deu direitos sobre o trono britânico. Assim seu filho Jorge [ou George] I (1660-1727), assumiu a coroa da Grã-Bretanha (1714) em função da morte de Ana I (1665-1714), Rainha da Inglaterra (1702) e da Grã-Bretanha e Irlanda (1707-1714) sem descendência e da Lei do Estabelecimento ou Ato de Determinação (1701), que excluía os católicos da sucessão, criada no reinado de William [ou Guillerme] III (1650-1702), Rei da Inglaterra e da Escócia (1689-1702). Desta maneira saía a Casa de Stuart, resultante da unificação Inglaterra/Escócia (1707) e entrava a Casa de Hanôver no trono de Grã-Bretanha unificada. Os hanoverianos chegavam ao poder a em circunstâncias difíceis e que poderiam por em risco a estabilidade da sociedade britânica. O primeiro de seus reis, Jorge I, era o 52º em linha para o trono, porém o protestante mais próximo. No entanto, apesar destas circunstâncias, a nova dinastia produziu um período notavelmente estável, muito em si por causa da longevidade de seus reis. Foram só cinco monarcas (1714-1837), um dos quais, Jorge III, teve o reinado mais longo da história britânica até então. Com o enfraquecimento do prestígio de William IV por sua oposição às reformas parlamentaristas e o matrimônio de sua sobrinha sucessora, a Rainha Vitória, com o Príncipe Alberto, filho de Ernesto, o Duque de Saxe-Coburg &Gotha, ou Saxônia-Coburgo-Gotha, deu-se início a transição entre a Casa de Hanôver e a de Windsor, embora estes sejam efetivamente descendentes da Casa de Hanôver. Por isso que alguns historiadores consideram o final da Casa de Hanôver com William (1830-1837) e outros com Eduardo VII (1901-1910). Foi um período de estabilidade política e do desenvolvimento de monarquia constitucional, onde se destacaram grandes famílias políticas como os Whig e os Tory. Foi introduzido o imposto de renda, aboliu-se a escravatura dos negros, reformaram-se leis sobre a pobreza, e foram efetivadas grandes reformas parlamentaristas que ampliaram o eleitorado. Também neste período que a Inglaterra ampliou suas possessões ultramarinas, apesar da perda das colônias americanas, e houve a fusão política da Irlanda com a Grã Bretanha, com o nome de Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda. No término do período de hanoveriano, o Império Britânico cobria um terço do globo.

domingo, 24 de março de 2013


Familia Bonaparte e alguns dos seus componentes

A história européia é marcada pelo domínio de famílias reais em várias épocas. Na França destacou-se a família Bonaparte, a que pertenceu Napoleão. Família da Córsega, de origem italiana, os Buonaparte (o nome afrancesado Bonaparte só foi adotado por Napoleão I em 1796) remontam à Idade Média e, no século XIII, já possuíam ramos em várias regiões da Itália. Um de seus membros, Francesco Buonaparte, fixou-se no século XVI na Córsega, onde seus descendentes passaram a exercer a advocacia.
Carlo Maria Buonaparte

Pai de Napoleão I, nasceu em 1746. Jurista formado em Pisa, lutou contra os franceses pela independência da Córsega, mas deixou a causa e foi nomeado conselheiro real da capital, Ajaccio. Casou-se com Maria Letícia Ramolino, com quem teve 13 filhos, e faleceu em Montpellier em 1785. Chamada Madame Mère no império napoleônico, Letícia nasceu em Ajaccio em 1750. Juntou-se ao filho, Napoleão, na ilha de Elba, voltando com ele a Paris durante os Cem Dias. Após Waterloo, pôs-se sob a proteção do papa Pio VII em Roma, morrendo em 1836. José, irmão mais velho de Napoleão I, nasceu em 1768. Lutou ao lado dos revolucionários franceses na conquista da Córsega. Em 1797, foi nomeado embaixador em Parma e em Roma pelo Diretório. Participou do Conselho dos Quinhentos, como deputado da Córsega. Apesar de desentendimentos, Napoleão o nomeou rei de Nápoles (1806-1808) e da Espanha (1808-1813). Com a derrota de Napoleão em 1815, José retirou-se para os Estados Unidos, e em 1832 viajou para a Inglaterra, Gênova e Florença, onde morreu em 1844.
Luciano

Nascido em 1775. Segundo irmão de Napoleão I, foi presidente do Conselho dos Quinhentos, colaborando efetivamente para o golpe de estado do 18 Brumário em (1799). Sob o consulado de Napoleão, foi ministro do Interior e embaixador em Madri. Indispondo-se com o irmão após recusar as coroas da Itália e da Espanha, retirou-se em 1804 para Roma, recebendo do papa Pio VII um principado perto de Viterbo. Viajou para os Estados Unidos em 1810, mas, preso pelos ingleses, só foi libertado em 1814. Após Waterloo, passou a residir na Itália, onde morreu em 1840, na cidade de Viterbo. 
Mariana Elisa

A mais velha das irmãs de Napoleão I, nasceu em 1777. Tornou-se princesa de Lucca e de Piombino em 1805, e grã-duquesa da Toscana em 1809. Após a queda de Napoleão, foi prisioneira dos austríacos. Morreu perto de Trieste em 1820.
Luís

Terceiro irmão de Napoleão I, nasceu em 1778. Participou da campanha italiana de 1796-1797 com Napoleão e foi seu ajudante-de-campo no Egito. General em 1804, foi governador de Paris em 1805 e rei da Holanda em 1806, abdicando em 1810, quando Napoleão ocupou o reino. A partir de então, passou a maior parte do tempo na Itália, com o nome de conde de St.-Leu, dedicando-se à história contemporânea e à literatura. Morreu em Livorno em 1846. Seu terceiro filho, Carlos Luís Napoleão, presidiu a II República francesa e fundou o II Império (1848-1871)
Paulina

Segunda irmã de Napoleão I, nasceu em 1780. Casou-se com o general Leclerc em 1797 e, depois da morte deste, casou-se com o príncipe romano Camillo Borghese, de quem se separou poucos anos depois, voltando a Paris. Napoleão deu-lhe o título de condessa de Guastalla, mas afastou-a da corte em 1810, porque ela se desentendeu com a imperatriz Maria Luísa. Paulina acompanhou a mãe à ilha de Elba, em 1814, e morreu em Florença em 1825, após se reaproximar do marido.
Maria Anunciata Carolina

Carolina, irmã mais moça de Napoleão I, nasceu em 1782. Rainha de Nápoles, exerceu profunda influência sobre Murat, com quem se casou em 1800, sendo acusada de concorrer, por ambição, para a traição do esposo, que se aliou à Áustria contra Napoleão em 1814. Morreu em Florença em 1839.
Jerônimo

Irmão caçula de Napoleão I, nasceu em 1784. Serviu na Marinha e abandonou o serviço nas Índias Ocidentais em 1803. Casou-se nos Estados Unidos com Elizabeth Patterson, filha de um comerciante. Em 1807 voltou à França, mas Napoleão só o acolheu quando concordou em abandonar a mulher e casar-se novamente com a princesa Catarina de Wurttemberg. No mesmo ano ganhou o título de rei da Vestfália. Depois de Waterloo, refugiou-se junto ao sogro, que o fez, em 1816, príncipe de Monfort. Napoleão III, em 1852, devolveu-lhe o título de príncipe imperial. Faleceu em Seine-et-Oise em 1860.

quinta-feira, 21 de março de 2013


Genealogia


A genealogia é uma ciência auxiliar da história que estuda a origem, evolução e disseminação das famílias e respectivos sobrenomes ou apelidos.
A definição mais abrangente é "estudo do parentesco". Como ciência auxiliar, desenvolve-se no âmbito da "História de Família", onde é a peça fundamental subsidiada por outras ciências, como a sociologia, a economia, a história da arte ou o direito.
É também conhecida como "ciência da História da Família" pois tem como objetivo desvendar as origens das pessoas e famílias por intermédio do levantamento sistemático de seus antepassados ou descendentes, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares.
Tal levantamento pode ser estendido aos descendentes como aos ascendentes de uma determinada figura histórica sendo muitas vezes difícil classificar os nomes de família por causa das mudanças de ortografia e pronúncia com o passar do tempo. Várias palavras antigas tinham significados diferentes na época, ou hoje em dia não são mais usadas. Muitos nomes de família dependeram da competência e discrição de quem os fez no ato do registro.

Sera o assunto tratado nesse blog.





Origem da familia real da Dinamarca




A família real dinamarquesa inclui a rainha da Dinamarca e sua família. Todos os membros possuem o título de príncipe ou princesa da Dinamarca com o estilo de seu ou Sua Alteza Real ( Hans ou Hendes Kongelige Højhed ), ou Seu ou Sua Alteza ( Hans ou Hendes Højhed ). A rainha e seus irmãos pertencem à Câmara dos Glücksburg , um ramo da Real Casa de Oldenburg . São os parentes próximos da actual Monarca da Dinamarca rainha Margarida II da Dinamarca. Os membros da Família Real pertencem a Casa de Glücksburg.Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg (em dinamarquês: Slesvig-Holsten-Sønderborg-Lyksborg), com sua sede original no Castelo de Glücksburg, em Glücksburg no norte da Alemanha, é uma linha da Casa de Oldemburgo que é descendente do Rei Cristiano III da Dinamarca e foi inaugurada em 1825. Os seus membros incluem as casas reais da Dinamarca e da Noruega, da deposta Casa Real da Grécia, bem como o herdeiro ao trono do Reino Unido e os quinze Commonwealth.
Esta rubrica específica vem dos Duques de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Beck. A última delas foi Duque de Glücksburg e mudou o seu título em conformidade com Frederico Guilherme, Duque de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg. Ele era casado com Luísa Carolina de Hesse-Kassel, a neta do rei Frederico V da Dinamarca. Nem os Duques de Beck, nem de Glücksburg eram soberanos governantes.
Cristiano, o quarto filho de Frederico Guilherme, foi escolhido pelo rei Frederico VII da Dinamarca para ser seu herdeiro. Guilherme, o segundo filho do príncipe herdeiro Cristiano IX da Dinamarca e da Princesa Luísa, foi eleito Rei dos Helénicos em 30 de Março de 1863 para suceder ao deposto Otto da Grécia e tomou o nome de Jorge I da Grécia. O seu pai tornou-se Rei da Dinamarca como Cristiano IX em 15 de Novembro de 1863. O Príncipe Carlos, o segundo filho de Frederico VIII da Dinamarca, tornou-se Rei da Noruega em 18 de Novembro de 1905 como Haakon VII da Noruega. Alexandra da Dinamarca e Dagmar da Dinamarca, descendentes de Cristiano IX, subiram também a outros tronos europeus, respectivamente 
aos tronos do Reino Unido e da Rússia. A Rainha Sofia de Espanha é membro do ramo grego desta casa.

Duques de Glücksburg (1825-1931), então Duques de Schleswig-Holstein (1931-presente)



1816-31 - Frederico Guilherme, Duque de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg
1831-63/78 - Carlos, Duque de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg
1863-66/85 - Frederico, Duque de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg
1885-1934 - Frederico Fernando, Duque de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, a partir de 1931, Duque de Schleswig-Holstein
1934-65 - Frederico, Duque de Schleswig-Holstein
1965-80 - Pedro, Duque de Schleswig-Holstein
1980- - Cristovão, Duque de Schleswig-Holstein
Herdeiro: Frederico Fernando, Príncipe Hereditário de Schleswig-Holstein
Esta casa adquiriu o titulo de Duques de Schleswig-Holstein a partir de 1931, com a morte do duque Alberto de Augustenburg, que não possuía herdeiros.
Monarcas da Dinamarca, 1863-presente




Cristiano IX da Dinamarca (1818 - 1906, reinou 1863 - 1906).
Frederico VIII da Dinamarca (1843 - 1912, reinou 1906 - 1912).
Cristiano X da Dinamarca (1870 - 1947, reinou 1912 - 1947).
Frederico IX da Dinamarca (1899 - 1972, reinou 1947 - 1972).
Margarida II da Dinamarca (1940 -, reinou 1972 -).

Reis dos Helénicos, 1863-1973



Jorge I da Grécia (1845 - 1913, reinou 1863 - 1913).
Constantino I da Grécia (1868 - 1923, reinou 1913 - 1917, 1920 - 1922).
Alexandre I da Grécia (1893 - 1920, reinou 1917 - 1920).
Jorge II da Grécia (1890 - 1947, reinou 1922 - 1924, 1935 - 1947).
Paulo I da Grécia (1901 - 1964, reinou 1947 - 1964).
Constantino II da Grécia (1940 -, reinou 1964 - 1973).
 
Reis da Noruega, 1905-presente



Haakon VII da Noruega (1872 - 1957, reinou 1905 - 1957).
Olavo V da Noruega (1903 - 1991, reinou 1957 - 1991).
Haroldo V da Noruega (1937 -, reinou 1991 -).

Origem da familia real belga




A Família Real Belga pertence à Casa de Saxe-Coburgo-Gota, uma casa dinástica europeia, sendo um ramo da saxónica Dinastia Wettin. Reina na Bélgica por meio dos descendentes de Leopoldo I da Bélgica por meio dos descendentes de Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, sendo a atual Casa Real belga; Jorge V do Reino Unido.Membros da Família Real possuem o título de Príncipe (Princesa) da Bélgica com o estilo de Sua Alteza Real. Antes da Primeira Guerra Mundial usaram os títulos adicionais de Príncipe (Princesa) de Saxe-Coburg e Gotha e Duke (Duquesa) da Saxônia como membros da Casa de Wettin. Os filhos e marido da princesa Astrid não teriam direito a esses títulos pois pertencem a uma linha agnática diferente, a Casa de Habsburgo-Lorena-Este.
Príncipe Philippe, Duque de Brabante (nascido em 15 de abril de 1960). Ele se casou, em 4 de dezembro de 1999, Jonkvrouwe Mathilde d'Udekem d'Acoz, que teve o titulo de Princesa Matilde da Bélgica um dia antes de seu casamento. Ela é uma filha do antes Conde Patrick d'Udekem d'Acoz e sua esposa, a condessa Anna Maria Komorowska. Eles têm quatro filhos:
Princesa Isabel da Bélgica, que há de herdar o trono depois que seu pai, devido a uma lei de 1991 de sucessão que criou a ordem de filhos mais velhos sucedendo ao trono.
Príncipe Gabriel da Bélgica
Príncipe Emmanuel da Bélgica
Princesa Leonor da Bélgica.
Princesa Astrid da Bélgica (nascida em 5 de junho de 1962). Ela é a esposa de Sua Alteza Imperial e Real o arquiduque Lorenz da Áustria-Este, Arquiduque da Áustria, Duque de Modena, Príncipe Real da Hungria e Boêmia, com quem se casou em 22 de setembro de 1984 . Eles têm cinco filhos:
Príncipe Amedeo da Bélgica, o arquiduque da Áustria-Este
Princesa Maria Laura da Bélgica, arquiduquesa da Áustria-Este
Príncipe Joachim da Bélgica, o arquiduque da Áustria-Este
Princesa Luisa Maria da Bélgica, arquiduquesa da Áustria-Este
Princesa Laetitia Maria da Bélgica, arquiduquesa da Áustria-Este
Laurent, Príncipe da Bélgica 3º filho do rei Albert II. (nascido em 19 de outubro de 1963)




Origem da familia imperial Brasileira



A Casa Imperial do Brasil ou família imperial brasileira teve sua origem na família real portuguesa, descendendo diretamente da Casa de Bragança, em comunhão com as casas de Habsburgo e de Bourbon.
Fundada por D. Pedro de Alcântara de Bragança, até então Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e Príncipe Regente do Brasil, a casa imperial brasileira foi soberana de 1822, quando D. Pedro de Alcântara proclamou a independência do território brasileiro, até 1889, quando da proclamação da república brasileira. Dom Pedro de Alcântara, então, proclamou-se imperador do Brasil, sendo aclamado em todo o território. Tendo sido organizada dois anos depois da independência a constituição imperial brasileira de 1824 - a primeira carta constitucional do Brasil -, sendo o imperador, segundo a mesma, o chefe de estado e chefe de governo do Império brasileiro, bem como o chefe do Poder Moderador e do Poder Executivo.
Seguindo a tradição das monarquias ibéricas, é considerado membro da família imperial brasileira os parentes mais próximos do imperador do Brasil, desconsiderando-se aqueles que renunciaram a seus direitos dinásticos. Com a proclamação da república brasileira em 1889, e consequente extinção do Império do Brasil nessa data, foi criado o título de chefe da casa imperial brasileira para o herdeiro aparente ao extinto trono, sendo considerados, de jure, como membros da família imperial do Brasil os parentes mais próximos do chefe da casa imperial, desconsiderando-se aqueles que renunciaram a seus direitos dinásticos

Arvore genealogica da familia imperial brasileira



Casa de Saxe-Coburgo-Gota
                                                   
                                                                             

                                                       
A Casa de Saxe-Coburgo-Gota (em alemão Haus Sachsen-Coburg und Gotha) é uma casa dinástica europeia, sendo um ramo da saxónica Dinastia Wettin. Reinou na Bélgica por meio dos descendentes de Leopoldo I da Bélgica e no Reino Unido por meio dos descendentes de Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, sendo a atual Casa Real belga; Jorge V do Reino Unido mudou o nome de Saxe-Coburgo-Gota para Windsor em 1917, temendo a onda de germanofobia causada pela Primeira Guerra Mundial(1914-1918).
Outros membros dessa Casa tornaram-se regentes noutros países europeus. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry, primo de Leopoldo de Bélgica, casou-se com Maria II de Portugal, e seus descendentes continuaram a reinar em Portugal até ao golpe republicano, de 1910.
Outro herdeiro da família, Fernando I da Bulgária, tornou-se príncipe e czar daquele país, e seus descendentes continuaram a reinar até 1946. O atual chefe da Casa Búlgara, o antigo rei Simeão II, atende pelo nome Simeon Sakskoburggotski, e em 24 de julho de 2001 tornou-se primeiro-ministro da Bulgária. Foi a primeira vez na História da Europa que um antigo monarca retornou ao poder via eleição democrática.


Brasão de armas da Casa de Saxe-Coburgo-Gota.
Em 1826, um ramo mais jovem dos Saxe-Coburgo-Gota herdou o principado húngaro de Koháry, convertendo-o ao catolicismo. Os príncipes de Koháry eram extremamente ricos e hoje se encontram entre os magnatas da Hungria. Casaram-se morganicamente com uma princesa brasileira, uma arqueduquesa da Áustria, uma princesa francesa, outra da Bélgica e uma da Saxônia. O Ducado de Saxe-Coburgo-Gota consiste na linhagem masculina descendente de Joaquim Ernesto de Saxe-Coburgo-Saalfeld.

Origem da familia real britanica
Casa de Windsor
                                                   

A Casa de Windsor ou Dinastia Windsor é uma família nobre e casa real da parte ocidental e setentrional da Europa, descendente da Casa de Saxe-Coburgo-Gota, sendo a dinastia atualmente no poder do Reino Unido e dos países da Comunidade das Nações, tais como Canadá, Bahamas, Nova Zelândia, Granada, Papua-Nova Guiné, Tuvalu, Austrália, Jamaica, Barbados, São Vicente e Granadinas, Belize, Santa Lúcia, Ilhas Salomão, São Cristóvão e Nevis e Antígua e Barbuda. Seu atual soberano é a rainha Isabel II. Passou a ter a denominação atual no ano de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ocasião em que um sentimento anti-germânico no povo britânico fez com que a família real britânica trocasse todos os seus títulos e sobrenomes alemães para versões inglesas.
O nome alemão veio com o casamento da rainha Vitória com o príncipe Alberto, filho do duque Ernesto I de Saxe-Coburgo-Gota, em fevereiro de 1840. Saxe-Coburgo-Gota, no entanto, não era o sobrenome pessoal do príncipe consorte, mas o nome dinástico da sua família - seu sobrenome era von Wettin. Sendo assim, o nome von Wettin foi transformado em Windsor, que se tornou também o nome da família real através de uma Ordem ao Conselho do rei Jorge V.
Todavia, a ordem ao conselho referia-se apenas aos descendentes da rainha Vitória, e não necessariamente às descendentes. Em abril de 1952, dois meses depois da sua subida ao trono, a rainha Elizabeth II pôs fim à confusão com o nome dinástico quando declarou ao seu conselho particular a sua "vontade e satisfação de que eu e meus filhos sejamos chamados e conhecidos como membros da Casa e Família de Windsor, e que meus descendentes que se casem e seus respectivos descendentes carreguem o nome Windsor."
Mais tarde, no dia 8 de fevereiro de 1960, a rainha emitiu outra Order-in-Council, confirmando que ela e seus quatro filhos seriam conhecidos como Dinastia, Casa e Família de Windsor e que ela e outros descendentes da linhagem masculina (exceto aqueles que possuíam o título de príncipe ou princesa e eram conhecidos como "Sua Alteza Real") seriam conhecidos pelo nome de Mountbatten-Windsor.
Qualquer futuro monarca do Reino Unido pode trocar o nome dinástico se assim quiser. Qualquer Order-in-Council pode revogar os promulgados por Jorge V e Elizabeth II. Se o príncipe de Gales, por exemplo, subir ao trono ele pode mudar a sua casa real para Mountbatten em homenagem ao seu pai, príncipe Filipe, duque de Edimburgo, e ao seu tio-avô, Louis Mountbatten, 1° conde de Mountbatten de Burma.