terça-feira, 26 de março de 2013




Casa Tudor


Brasão de armas dos Tudor


A Casa de Tudor foi uma dinastia de monarcas britânicos que reinou na Inglaterra entre o fim da Guerra das Rosas entre 1485 e 1603. A família Tudor se origina no século XII, com Ednyfed Fychan de Tregarnedd (1179-1246), senescal do Príncipe de Gwynedd, Llewelyn ap Iorwerth. O primogênito de seus 12 filhos, Gorowny, teve um filho, Tudur Hem, conhecido posteriormente como O Velho, que viveu de 1245 a 1311. Dele descendem os Tudor.
No início do século XV viveu Owen Tudor (1400-1461), filho de Meredith Tudor, que se casou com Catarina de Valois, princesa de França, viúva de Henrique V de Inglaterra.
Da união nasceu Edmund Tudor, Conde de Richmond, que casou com Margareth Beaufort, neta de John de Gant, que foram os país de Henrique VII. As pretensões de Henrique VII à coroa baseavam-se no fato de ser tataraneto do rei Edward III, embora por duvidosas vias feminina e ilegítima. Para cimentar a sua posição, o primeiro soberano Tudor decidiu casar com a Elizabeth de York, herdeira da Casa de York.
A Casa de Tudor governou a Inglaterra num período relativativamente pacífico, depois da sucessão de guerras com a Escócia, da Guerra dos Cem Anos e da Guerra das Rosas. A economia e o comércio prosperaram apesar dos conflitos internos que marcaram o período, resultantes do repúdio da autoridade papal da Igreja Católica Romana e da fundação da Igreja Anglicana chefiada pelo próprio rei. Era o início dos movimentos protestantes na Europa. Por altura do fim do reinado de Elizabeth I, a última monarca Tudor,a Inglaterra se tornou uma das principais potências europeias.
Os Tudor foram sucedidos pela Casa de Stuart, a dinastia reinante de monarcas escoceses, depois que Elizabeth I morrer em 1603 sem deixar descendentes diretos. A partir de então e até aos dias de hoje, Inglaterra e Escócia formam uma união pessoal,o que emerge para a Grã-Bretanha.

Casa de stuart



A Casa de Stuart, também conhecida por Casa de Stewart (em inglês: House of Stuart ou House of Stewart), é uma família nobre, de origem bretã, com origem no século XI, que deteve o trono da Escócia e depois a coroa da Inglaterra, ambas até 1714.
Trata-se, apenas, de um ramo escocês da família de Fitzalain, fundada pelo nobre Gautier ou Walter, amigo do rei David I da Escócia, que lhe deu, a título hereditário, a dignidade de senescal da Escócia e enormes propriedades no Renfrewshire (XIII). O título de Dapifer ou Mordomo, Stewart em inglês, se tornara já o patrônimo da família. Diz-se que o primeiro Stewart ou Dapifer, Flaad, teve como filho um Alan Fitzflaad ou Alan Fitzalain, morto em 1114, que se casou com esta mencionada Avelina, filha de Arnulfo de Hesdin, o qual era vassalo dos condes de Vermandois. O terceiro filho desse casal, Walter ou Gautier Fitzalan, morto em 1177, foi Stewart ou Dapifer da Escócia. Um neto desse casal, Walter II Fitzwalter e mais tarde Walter II Stewart, morto em 1246, será o 3º High Stewart da Escócia.


O original Brasão de Armas da Casa de Stuart.
As armas em azure e prata, segundo propôs Beryl Platts, se devem a que os Stewarts iniciais, enquanto família da Bretanha, se chamaram fitz Walter ou fitz Alan, os adotara da família de Hesdin, pois a primeira mãe de um Stewart foi a mencionada Aveline de Hesdin. Há numerosos escudos de armas dos Stweart e bastante diferentes entre si como os Stewart de Castlemilk, Stewart de Blackhall, Stewart de Bighton, Stewart de Craigins, Stewart de Rosling, Stewart de Scotston. Claro que o mais célebre é o do rei dos escoceses, cuja coroa foi usada por membros da família a partir de Roberto II.
Tornaram-se reis assim em 1371, com a coroação de Roberto II Stuart, filho de Walter Stewart e da princesa Marjorie Bruce e portanto neto de Roberto I da Escócia. Sua linha continuou no trono nas gerações seguintes. Em 1603, com a morte da rainha Isabel I de Inglaterra sem descendentes, Jaime VI da Escócia tornou-se também rei de Inglaterra como Jaime I de Inglaterra. Os dois países formaram uma união pessoal sob a família Stuart até ao Ato de União de 1707, quando se fundiram e formaram o Reino Unido da Grã-Bretanha. Ana Stuart torna-se então Rainha da Grã-Bretanha. O poder dos Stuart foi interrompido entre 1649 e 1660, durante a Guerra Civil Inglesa. Durante este hiato, causado pela execução de Carlos I, Inglaterra e Escócia foram governadas por Oliver Cromwell.
A dinastia teve fim em 1714, com a morte da rainha Ana I Stuart sem descendentes. A coroa foi herdada por um primo distante, Jorge, duque de Brunswick-Lüneburg e eleitor de Hanôver que reclamou a coroa da Grã-Bretanha para si e, portanto, para a Casa de Hanôver ou Casa de Hanover.

Casa Hanôver


Essa dinastia, que era de origem alemã e reinou na Grã-Bretanha desde o início do século XVIII (1714), teve sua origem em una casa nobiliária estabelecida na Suábia e na Baviera desde o século IX. No século XVII, Ernesto Augusto (1629-1698), duque de Brunswick-Luneburgo, unificou diversos territórios da Germânia em torno da cidade de Hanôver, obtendo do imperador Leopoldo I sua posse como feudo hereditário e sua linhagem com a dignidade de Eleitores do Império (1692). Casado com Sofía, filha do eleitor do Palatinado e neta de Jaime [ou Jacob] I da Inglaterra, o que lhe deu direitos sobre o trono britânico. Assim seu filho Jorge [ou George] I (1660-1727), assumiu a coroa da Grã-Bretanha (1714) em função da morte de Ana I (1665-1714), Rainha da Inglaterra (1702) e da Grã-Bretanha e Irlanda (1707-1714) sem descendência e da Lei do Estabelecimento ou Ato de Determinação (1701), que excluía os católicos da sucessão, criada no reinado de William [ou Guillerme] III (1650-1702), Rei da Inglaterra e da Escócia (1689-1702). Desta maneira saía a Casa de Stuart, resultante da unificação Inglaterra/Escócia (1707) e entrava a Casa de Hanôver no trono de Grã-Bretanha unificada. Os hanoverianos chegavam ao poder a em circunstâncias difíceis e que poderiam por em risco a estabilidade da sociedade britânica. O primeiro de seus reis, Jorge I, era o 52º em linha para o trono, porém o protestante mais próximo. No entanto, apesar destas circunstâncias, a nova dinastia produziu um período notavelmente estável, muito em si por causa da longevidade de seus reis. Foram só cinco monarcas (1714-1837), um dos quais, Jorge III, teve o reinado mais longo da história britânica até então. Com o enfraquecimento do prestígio de William IV por sua oposição às reformas parlamentaristas e o matrimônio de sua sobrinha sucessora, a Rainha Vitória, com o Príncipe Alberto, filho de Ernesto, o Duque de Saxe-Coburg &Gotha, ou Saxônia-Coburgo-Gotha, deu-se início a transição entre a Casa de Hanôver e a de Windsor, embora estes sejam efetivamente descendentes da Casa de Hanôver. Por isso que alguns historiadores consideram o final da Casa de Hanôver com William (1830-1837) e outros com Eduardo VII (1901-1910). Foi um período de estabilidade política e do desenvolvimento de monarquia constitucional, onde se destacaram grandes famílias políticas como os Whig e os Tory. Foi introduzido o imposto de renda, aboliu-se a escravatura dos negros, reformaram-se leis sobre a pobreza, e foram efetivadas grandes reformas parlamentaristas que ampliaram o eleitorado. Também neste período que a Inglaterra ampliou suas possessões ultramarinas, apesar da perda das colônias americanas, e houve a fusão política da Irlanda com a Grã Bretanha, com o nome de Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda. No término do período de hanoveriano, o Império Britânico cobria um terço do globo.

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